Naquela noite eu estava querendo sentir prazer, mas nunca gostei desses aplicativos de encontros, eu preciso do encontro real, pessoal, da conquista, do flerte. Tudo isso faz parte do prazer, o sexo é só uma consequência, é apenas a cereja do bolo. Eu sou real, de carne e osso, e o virtual nunca me atraiu. Apesar disso, resolvi ir sozinha ao cinema, na última sessão, de um filme que não tinha a menor vontade de assistir. Coloquei meu melhor vestido para a ocasião, vermelho, decotado e curto. Algumas pessoas podem achar vulgar, outras podem falar que eu estava querendo. E naquela noite eu queria mesmo, mas eu quero quem eu quero e do jeito que eu quero. Minha roupa não dá o direito de homem nenhum fazer comigo o que eu não quero. É importante frisar isso porque naquela noite eu estava afim, muito afim, e queria encontrar alguém que estivesse tão afim quanto eu. Talvez eu não tenha pensado direito em relação ao local, encontrar alguém sozinho e afim, na última sessão de um filme que ninguém quer assistir, não me parece muito esperto. Provavelmente eu só perderia meu tempo e continuaria com vontade, e nem sei dizer o que me levou a escolher o cinema para saciar meus desejos, talvez minha intuição, preciso aprender a confiar mais nela. Quando entrei na sala do cinema, tinha mais da metade das poltronas vazias e já estava no final dos trailers, ninguém mais iria chegar, provavelmente. Como se não bastasse todos os fatores para dar errado, eu ainda tinha escolhido a sessão vip, com aquelas poltronas confortáveis e para duas pessoas. Mas a pergunta é, quem é que vai nessas sessões sozinho? Olhei para cima, as luzes do fundo ainda estavam acesas, e vi que não havia ninguém sozinho, minha intuição havia falhado, eu estava perdendo tempo ali, só iria segurar vela para um monte de casal. Resolvi que iria embora, virei as costas e comecei a descer as escadas, quando estava no meio, um rapaz entra e sobe as escadas na minha direção, na verdade ele estava indo para o lugar dele, mas foi como eu fantasiei naquele momento. Fingi que tinha acabado de chegar, entrei na fileira ali do meio mesmo e sentei do lado esquerdo da poltrona centralizada com a tela, era o lugar perfeito para um date improvável que provavelmente seria imperfeito. Acho que não fingi muito bem, pois ele entrou na mesma fileira que eu estava sentada, dentre tantas outras fileiras vazias. Eu desejei aquilo, eu planejei essa noite improvável, mas agora que estava acontecendo eu estava suando frio, ainda era um estranho vindo na minha direção, ou talvez ele só estivesse indo para o lugar dele. De uma forma ou de outra, naquela noite o lugar dele era do meu lado, escolha dele ou destino, foi ali que ele sentou, e para mim pouco importava o motivo, pois eu sabia muito bem o que eu queria, o que eu tinha planejado, e o que a minha intuição tinha me dito. Um pouco antes de sentar no lugar que eu tinha reservado para ele, ele me olhou de cima embaixo, deixando bem claro quais eram as intenções dele. Eu sei que parece uma história improvável de acontecer, mas improvável não quer dizer impossível. Mesmo sendo contra todas as probabilidades, eu confiei na minha intuição, e ela não me decepcionou. A pessoa que sentou do meu lado era linda, queixo fino, barba por fazer, traços finos e delicados, mas ainda sim masculinos e imponente. Sua postura, a forma como me olhou, como andava, demonstrava confiança, um homem que sabia o que queria, mas que não tinha medo de se deixar guiar pelos acasos da vida. Tudo isso só aumentou a minha vontade. Ele pediu licença e perguntou se eu estava esperando alguém, eu disse que não e então sem pedir permissão ele se sentou do meu lado. Eu poderia ter ficado incomodada com aquilo, mas ele agiu como tinha que agir ao me perguntar se eu estava esperando alguém e pedir licença antes de falar qualquer coisa. Ele sentou e não olhou mais para mim, olhou fixamente para tela e parecia estar interessado no filme, ou quis se fazer de difícil, ou quis que eu tomasse a iniciativa para tornar as coisas mais interessantes. Eu não sei o que ele queria e nem o que ele estava pensando e todo esse ar de mistério me deixava ainda mais excitada. Eu sentia minha calcinha molhada, e nem tinha rolado nada ainda. O que que tinha nesse homem que me deixava com tanta vontade? Talvez não fosse ele, talvez fosse a situação, tudo ter acontecido conforme eu planejei, mesmo sendo algo completamente improvável de acontecer. É difícil descrever tudo que estava passando na minha cabeça naquele momento, mas meu corpo suava, minha calcinha encharcava, minha boca salivava. Ele estava com os braços cruzados, mas parece que sentiu a energia sexual que emanava do meu corpo e descansou os braços ao lado do corpo, deixando sua mão a apenas 3 centímetros da minha coxa. Aquela foi a deixa, eu encostei minha coxa na mão dele. Sem olhar para mim, ainda fingindo prestar atenção no filme, ele deu pequenos toques na minha coxa, como se fossem pequenos espasmos. Eu não tinha a certeza se era proposital ou se ele estava tão concentrado no filme que nem percebeu o que estava acontecendo ali. Resolvi tirar a prova e comecei a esfregar minha coxa na mão dele de uma maneira mais provocativa, ele não reagiu. Afastei minha perna e aceitei que ele não queria nada, mais uma vez duvidei da minha intuição. Ele deixou passar um tempo, sabia muito bem o que estava fazendo, ele sabia como me provocar, como me deixar ainda mais molhada, e mal tinha tocado em mim, o que estava acontecendo com meu corpo? Que superpoder é esse? Até hoje não tenho as respostas para essas perguntas, mas quando ele tocou minha coxa com as costas dos dedos eu me arrepiei toda e eu não sei como ele percebeu isso somente de me tocar, mas eu sei que ele percebeu. Foi a deixa para ele estacionar a mão na minha coxa. Ele não olhava para mim, fingia estar prestando atenção no filme, e talvez estivesse mesmo. Aquilo era estranho, novo, mas ao mesmo tempo muito excitante e minha buceta ficava cada vez mais molhada. Ele começou a subir e descer a mão na minha coxa, bem devagar, chegando próximo ao joelho, mas ainda bem longe da minha buceta. Então chegou a parte mais esperada, ele subiu a mão em direção a minha buceta, encostou na barra do meu vestido, passou a mão por baixo e quando chegou a uma distância subatômica da minha calcinha, ele recuou, descendo a mão novamente em direção ao meu joelho. Quando ele tocou meu joelho, eu gozei. Eu nem sabia que era possível gozar sem encostar na minha buceta, nem mesmo nos meus seios ele tocou. Eu não sei a qual Ordem de Bruxos ele pertence, provavelmente alguma que estuda Magia Tântrica, mas aquilo foi surreal, ele conhecia meus pontos erógenos melhor do que eu mesma. “Como você fez isso? ” “Isso o que? ” “Eu estou falando sério, como você fez? “ “Você prefere que eu te fale ou que eu te mostre? ” Nem preciso dizer que escolhi a segunda opção né? Então finalmente ele olhou nos meus olhos, tirou a mão do meu joelho e levou até o meu rosto e depois até minha nuca, afastando meu cabelo para trás da orelha. Chegou, com sua boca, bem próxima da minha. Quando eu aproximei para beija-lo, ele tocou seu nariz no meu, roçou minha boca sem me beijar, até chegar próximo ao meu ouvido, ofegar e mordiscar minha orelha. Desta vez não cheguei a gozar, mas tive pequenos espasmos. Nunca tinha sentido essas sensações antes, era um misto de prazer e orgasmo, com um desejo que não parava de crescer. Eu poderia sentar nele ali mesmo, sem nem me importar com as consequências do ato. Eu não só poderia, como eu desejava aquilo, como eu ansiava por ir embora dali e concretizar o ato. Mas não foi isso que aconteceu, ele se levantou antes do filme acabar, se despediu de mim, e me deixou ali com vontade, mas ao mesmo tempo tendo sentido prazer de um jeito que eu nunca senti antes. The post [+18] Vestida para matar appeared first on Superela. via Superela https://ift.tt/ZvKA6It
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